Reserva ovariana: o que toda mulher precisa saber sobre fertilidade e tempo reprodutivo
Você sabia que a fertilidade feminina tem uma relação direta com a reserva ovariana? Esse é um dos pontos centrais quando falamos em planejamento reprodutivo. Diferente dos homens, que produzem espermatozoides ao longo de toda a vida, as mulheres já nascem com a quantidade total de óvulos que terão e esse número diminui com o tempo.
Entender como funciona esse processo é essencial para tomar decisões conscientes sobre maternidade e preservação da fertilidade.
O que é a reserva ovariana?
A reserva ovariana corresponde à quantidade de óvulos disponíveis nos ovários de uma mulher. Esse número é definido ainda na vida intrauterina: um bebê do sexo feminino chega a ter cerca de 6 a 7 milhões de óvulos durante a gestação, mas esse volume cai para aproximadamente 1 a 2 milhões ao nascer.
Ao longo da infância e da vida adulta, essa reserva vai diminuindo naturalmente, até chegar à menopausa, quando os óvulos se esgotam.
A idade e o impacto na fertilidade
A fertilidade feminina é diretamente influenciada pela idade. Além da quantidade, a qualidade dos óvulos também diminui com o passar dos anos.
- Até os 30 anos, a fertilidade costuma estar em seu auge.
- Entre 35 e 36 anos, começa a queda mais acentuada da reserva ovariana.
- Após os 40 anos, tanto a quantidade quanto a qualidade dos óvulos reduzem significativamente, dificultando a gestação natural e aumentando riscos de alterações genéticas.
Como avaliar a reserva ovariana?
Hoje, existem exames que ajudam a medir a reserva ovariana e permitem um olhar mais preciso sobre o tempo reprodutivo da mulher. Os principais são:
- Ultrassom transvaginal com contagem de folículos antrais (CFA): mostra quantos folículos estão visíveis nos ovários.
- Dosagem do hormônio antimülleriano (AMH): considerado um dos melhores indicadores da reserva ovariana, pois revela a capacidade dos ovários de produzir óvulos.
Esses exames, combinados com avaliação médica, dão clareza sobre as possibilidades reprodutivas em cada fase da vida.
Preservação da fertilidade: uma opção para o futuro
Com os avanços da medicina reprodutiva, hoje é possível congelar óvulos em idade fértil para usá-los no futuro. Esse processo é especialmente recomendado para mulheres que desejam adiar a maternidade por motivos pessoais, profissionais ou de saúde.
O congelamento garante que os óvulos sejam preservados com a qualidade da idade em que foram coletados, aumentando as chances de sucesso em uma futura Fertilização in Vitro (FIV).
O que toda mulher precisa saber
- A reserva ovariana é limitada e não se renova.
- Idade é o principal fator que impacta a fertilidade.
- Existem exames que ajudam a avaliar a reserva ovariana.
- Congelar óvulos é uma forma segura e eficaz de preservar a fertilidade.
Em resumo
Conhecer o próprio tempo reprodutivo é um ato de cuidado e de liberdade. Ao entender como funciona a reserva ovariana, cada mulher pode planejar com mais tranquilidade e clareza seus próximos passos, seja para engravidar no presente ou para preservar suas chances no futuro.
No Alfa Preserva, acreditamos que informação é poder e que toda mulher merece ter autonomia sobre suas escolhas reprodutivas.
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Categoria: Artigos
Publicado em: 01/10/2025