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Eletroejaculação

espermatozoide

A eletroejaculação retal (EER) é uma técnica usada para coleta de sêmen em homens que, pelos mais variados motivos, são incapazes de ejacular normalmente.

O objetivo é estimular diretamente as vesículas seminais e depois usar os espermatozóides para iniciar o tratamento escolhido de reprodução assistida. O procedimento apresenta altas taxas de sucesso, e a qualidade do sêmen obtido vai direcionar para utilização de inseminação intrauterina ou FIV.

Como a eletroejaculação funciona?

A técnica consiste em produzir impulsos elétricos diretamente na próstata e é realizada por meio da introdução de um estimulador no reto, sob anestesia, onde é possível obter a ejaculação em 90% das ocasiões.

Neste procedimento, o paciente é colocado deitado do lado esquerdo e, após uma inspeção do reto para identificar lesões ou possíveis alterações que contraindicam a realização da técnica, uma sonda é introduzido no reto pelo ânus e posicionada junto a próstata. A sonda uretral é introduzida na bexiga para drenar toda a urina e os médicos injetam 10 ml de meio de cultura para espermatozoides, caso haja retorno do líquido seminal para a bexiga.

Depois de confirmado o posicionamento uma descarga elétrica é disparada, com cargas que começam de 3 a 5V e vão aumentando em incrementos de 1 a 5V até um máximo de 20 a 30V. O estímulo continua até cessar o gotejamento de líquido no meato uretral.

Em quais casos a eletroejaculação é indicada?

Por diversos motivos alguns homens não conseguem ejacular ou, em muitos casos, não produzem espermatozóides em seu sêmen. Quem deve escolher o melhor meio de fazer a coleta é sempre um médico especialista, que vai decidir se a melhor forma de fazer é realmente por meio da eletroejaculação ou outro procedimento menos agressivo. Abaixo alguns dos casos de recomendação mais comuns:

·        Lesão medular

Se por um lado a maioria das lesões de medula acontecem por acidentes com homens jovens, apenas 5% deles, aproximadamente, conseguem engravidar sua parceira normalmente, sem a necessidade de alguma ajuda ou tratamento de reprodução assistida. Pacientes nessa condição infelizmente enfrentam problemas com a qualidade espermática, impotência e falha na ejaculação.

·        Diabetes

Como já falamos em outras ocasiões, os quadros mais severos de diabetes também são vilões da fertilidade humana. No caso dos homens, os diabéticos insulino dependentes pode ter disfunção sexual, por exemplo. Nesses casos, a eletroejaculação pode ser indicada pelos médicos, sobretudo para pacientes que não conseguem ter ereção ou ejacular.

·        Esclerose múltipla

A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica, crônica, progressiva e autoimune. Nela, as células de defesa do corpo atacam o próprio sistema nervoso, como se ele não pertencesse ao mesmo organismo, condição que causa lesões no cérebro e na medula. Portanto, assim como nos casos anteriores, pacientes com esse quadro podem ter problemas de ereção ou ejaculação.

·        Azoospermia

A Azoospermia é uma condição que ocorre em cerca de 15% dos homens que apresentam infertilidade e é caracterizada pela ausência de espermatozóides no sêmen. O problema é geralmente causado por alguma patologia que afeta a produção de espermatozóides pelos testículos ou pode ser fruto de algum problema que bloqueia a saída dos gametas masculinos.

·        Impotência

Em muitos casos, pacientes impotentes ou que não conseguem ejacular por algum motivo, em casos de inibição ejaculatória, por exemplo, podem ter a eletroejaculação recomendada.

Tratamentos recomendados

Como já mencionamos anteriormente, o objetivo da eletroejaculação é estimular diretamente as vesículas seminais e depois extrair os espermatozóides para iniciar o tratamento escolhido de reprodução assistida. Entre os mais indicados estão:

·        Inseminação intrauterina (IIU)

A Inseminação intrauterina (IIU) com esperma preparado pode ser indicada em casos de problemas espermáticos leves, e quando a parceira do paciente ainda é jovem, tem ciclos regulares de ovulação e tubas uterinas saudáveis.

·        Fertilização in vitro (FIV)

A Fertilização in vitro (FIV) é a mais indicada quando a contagem ou qualidade dos espermatozóides não é adequada para realização da inseminação artificial, ou, quando a parceira do paciente tem algum problema no sistema reprodutivo, como bloqueio das tubas uterinas,  endometriose, além dos casos de mulheres com mais de 35 anos.

·        FIV com injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI)

A Injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI) é a mais recomendada quando existe problema espermático mais grave. Neste procedimento, o espermatozóide que vai fertilizar o óvulo é selecionado com uma microagulha e depois é injetado dentro do óvulo.

Outras formas de coletar espermatozóides

Tese - Biópsia do testículo

A Biópsia aberta ou TESE é a retirada cirúrgica de um pequeno fragmento de tecido testicular. Este material é entregue a uma bióloga ainda na sala cirúrgica para avaliar a presença ou não de espermatozóides. O processo é repetido até que se encontre gametas suficientes para a fertilização in vitro. Este procedimento que é feito sob anestesia local, pode ser realizado somente em um dos testículos, unilateral ou nos dois, bilateral.

Tesa - Punção do testículo

A Aspiração Percutânea de Testículo (TESA) é indicada em casos de azoospermia não-obstrutiva ou quando existe falha de uma aspiração percutânea de epidídimo. Trata-se de uma aspiração percutânea do testículo utilizando uma agulha fina ou uma agulha de maior calibre.

Pesa - Punção do epidídimo

A aspiração percutânea de espermatozoides do epidídimo (PESA) é indicada para pacientes vasectomizados que não têm interesse em reverter a vasectomia, pacientes com ausência dos ductos deferentes ou com azoospermia obstrutiva causada por processos inflamatórios. Enquanto a PESA pode ser realizada na clínica de reprodução assistida, a MESA (extração microcirúrgica de espermatozóides do epidídimo) é um procedimento realizado com a ajuda de um microscópio cirúrgico em um centro cirúrgico, e por isso, indicado apenas em casos específicos.

Estamos aqui para te ajudar

Neste artigo, explicamos algumas questões sobre a eletroejaculação e outros procedimentos para a coleta de espermatozóides. Caso você tenha alguma outra dúvida, nos chame no WhatsApp, clicando no botão localizado no canto inferior direito dessa página, e fale com a equipe Projeto Beta.

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