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Projeto Alfa: saiba tudo sobre infertilidade feminina e masculina


Infertilidade Feminina e MasculinaJunho é o Mês Mundial de Conscientização da Infertilidade. E nós, do Projeto Alfa, temos uma mensagem importante: os novos procedimentos e as novas técnicas de Reprodução Assistida permitem que muitos dos obstáculos que geram a infertilidade sejam superados.

Para difundir esse conhecimento, que vem ajudando tantas famílias a realizar o seu sonho, preparamos 10 perguntas e respostas sobre as causas e os principais tratamentos disponíveis para a infertilidade feminina e masculina.

Antes, confira no vídeo a seguir todas os protocolos e processos de segurança adotados pelo Projeto Alfa e o Projeto Beta para proteger você, sua família e nossas equipes durante a pandemia.

 

1) Como saber se o paciente tem algum tipo de infertilidade? Quando é necessário procurar ajuda médica?

De maneira geral, é bom procurar ajuda depois de aproximadamente 1 ano de tentativas regulares para engravidar (sem o uso de qualquer método para evitar que isso aconteça, mesmo os mais naturais).

Para mulheres, a partir dos 35 anos é importante procurar ajuda mais cedo, após seis meses de tentativas, pois com a idade a mulher passa a produzir óvulos com menor qualidade, o que causa uma dificuldade cada vez maior para que se obtenha uma gravidez, mesmo com a ajuda dos tratamentos.

 

2) Como é feita a avaliação de infertilidade feminina e de infertilidade masculina?

A avaliação inicial é realizada por um especialista que faz uma investigação precisa sobre os principais problemas que podem estar causando a infertilidade. Com o diagnóstico na mão, o médico pode, então, definir e sugerir ao paciente as alternativas mais indicadas para resolver o seu caso.

O diagnóstico da infertilidade é sempre feito com o casal e ambos devem passar pela consulta clínica e realizar exames detalhados.

Exames como o espermograma, ultrassonografia pélvica e transvaginal, histerossalpingografia, exames de sangue, sorologias, hemograma, glicemia de jejum e hormônios da tireoide poderão ser solicitados.

Alguns casos podem ser mais simples e necessitar de tratamentos clínicos. Outros tipos de infertilidade podem ser mais complexos e necessitar de intervenções cirúrgicas. Para uma grande parte desses casos, existem as técnicas de reprodução assistida que evoluíram muito nas últimas décadas e têm ajudado muitos casais ao redor do mundo todo a formarem uma família.

 

3) Quais são as principais causas da infertilidade feminina?

Causas ovarianas e ovulares:

Síndrome dos ovários policísticos ou síndrome da anovulação (ausência de ovulação) crônica, insuficiência ovariana prematura ou menopausa precoce, secreção excessiva de prolactina, hipotireoidismo e idade da mulher, devido a diminuição progressiva e as vezes precoce da qualidade e quantidade dos óvulos(basicamente, a partir dos 37 anos).

Causas tubárias, uterinas e do canal do colo uterino:

Obstrução tubária, geralmente provocada pela endometriose ou infecções pélvicas, as alterações da cavidade do útero como as causadas por miomas ou pólipos entre outras e as alterações na secreção do muco cervical.

Causas ligadas à fertilização do óvulo:

Problemas do espermatozóide ou do óvulo, como possíveis defeitos nos cromossomos ou nas outras estruturas que regulam a fusão dos dois gametas e não permitem a fertilização. A exposição a fatores de risco (raios X, radiações e medicamentos tóxicos) e a idade da mulher também podem dificultar ou impedir a fertilização.

Causas ligadas à implantação do embrião:

A implantação é a penetração do embrião na camada que reveste a cavidade uterina, chamada endométrio. Esse revestimento é preparado para receber o embrião formado após a ovulação e fertilização.

Os hormônios femininos (estrógeno e progesterona) são responsáveis pela preparação do endométrio, durante o ciclo menstrual. Portanto, falhas hormonais, assim como as infecções podem produzir um endométrio inadequado para a implantação.

 

4) Quais são as principais causas da infertilidade masculina?

Em aproximadamente 30% dos casos, a infertilidade é causada apenas por fatores masculinos. As causas podem ser:

Criptorquidia (testículos que não desceram);

Malformação identificada no nascimento do menino, caracterizada pelo posicionamento incorreto do testículo, atrapalhando a produção de espermatozoides após a puberdade. O problema deve ser corrigido na infância para evitar a infertilidade.

Outros fatores que causam a infertilidade masculina:

Fatores genéticos;

Fatores hormonais;

Infecções, como prostatites, uretrites, infecções urinárias e obstrução do canal por onde passam os espermatozoides;

Varicocele (veias do testículo com dilatação anormal).

Radioterapia, quimioterapia, doenças neurológicas, diabetes, traumas testiculares, drogas e doenças sexualmente transmissíveis também são fatores que podem causar problemas de infertilidade no homem.

Todas estas causas em geral terão efeitos sobre as características do material ejaculado, do sêmen, e dos espermatozóides avaliados no exame de espermograma, tais como alterações no número, na capacidade de movimentação ou em sua forma.

 

5) O que é a infertilidade sem causa aparente?

A Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) é diagnosticada quando, mesmo após a realização de todos os exames disponíveis para analisar possíveis causas de infertilidade, tanto feminina quanto masculina, os médicos especializados em reprodução humana ainda não conseguem encontrar um motivo concreto para o casal não conseguir engravidar.

A ISCA acomete, em média, de 10% a 15% dos casais que são considerados inférteis e apresentam dificuldades em gerar uma criança. Muitos optam por procurar uma clínica de reprodução humana, mas não apresentam alterações fisiológicas ou orgânicas que justifiquem a infertilidade conjugal.

Antes de confirmar que o casal realmente apresenta Infertilidade Sem Causa Aparente, é muito importante rever todos os exames que realizaram e, se for o caso, repetir alguns que apresentaram alguma alteração pequena ou que foram coletados há mais tempo.

 

6) Ao descobrir o problema de infertilidade é normal sentir tristeza ou ansiedade?

Sim, é perfeitamente normal se sentir desse modo. Saiba que muitos casais podem sentir o impacto da descoberta do diagnóstico no seu relacionamento. Por isso, o quanto mais cedo procurar ajuda, melhor vai se sentir.

A descoberta da infertilidade interfere no projeto de vida e no sonho de muitos casais de ter filhos e conceber uma família, por isso é normal que surjam dúvidas e que esse momento afete as relações dentro de casa, com os amigos e até as relações profissionais.

Podem surgir sentimentos de tristeza, ansiedade, frustração, angústia, porém, quem sofre com o problema não deve se culpar. É apenas uma fase e vai passar.

É necessário agir com cumplicidade e respeito mútuos. Juntos, o casal deve seguir nos momentos mais difíceis com a ajuda profissional para se adaptar e buscar soluções para resolver e tratar os problemas de infertilidade.

 

7) O que é Reprodução Assistida?

A reprodução assistida ou reprodução humana assistida é o nome dado para procedimentos realizados em clínicas especializadas, em geral com laboratórios de manipulação de gametas, para tratar casos de infertilidade em geral não resolvidos pelas técnicas mais conservadoras ou cirúrgicas. Ou, em outras palavras, é um conjunto de técnicas que ajuda homens e mulheres a aumentarem as suas chances de conseguirem a gestação e assim, isoladamente ou com seus parceiros, formarem suas famílias.

As técnicas de reprodução assistida existentes são o coito programado, a inseminação artificial intrauterina (IIU) e a fertilização in vitro (FIV), com injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI) ou sem (FIV Convencional). Em casos específicos pode-se associar o estudo genético dos embriões (PGD).

 

8) O que é e como funciona o coito programado?

O coito programado ou relação sexual é um tratamento considerado de baixa complexidade em reprodução assistida. Após exames para diagnóstico, ele é o primeiro procedimento indicado para tratar a infertilidade.

Nestes casos, é recomendado para casais em que a mulher possui trompas necessariamente normais e o parceiro apresenta o sêmen também normal ou com alterações muito leves.

Basicamente, o tratamento de coito programado consiste em acompanhar de perto o período de ovulação da mulher, monitorando, na maioria dos casos, por meio de exames de ultrassom e em casos mais raros com dosagens dos níveis de hormônios no sangue e ou na urina.

Durante o período ovulatório, o casal é orientado a ter relações sexuais com maior frequência. Em casos específicos, os ovários podem ser estimulados com medicamentos que aumentam a precisão para o dia fértil.

 

9) O que é e como funciona a fertilização in vitro?

A fertilização in vitro (FIV) é um tratamento que visa obter a fertilização dos óvulos em um laboratório especializado (in vitro), cultivar até a fase de embriões para depois transferi-los para o útero materno.

Para realizar o procedimento de fertilização in vitro, é feita a coleta dos óvulos da mulher e dos espermatozóides de seu parceiro. Na maior parte dos casos, essa fertilização acontece com a injeção de um espermatozóide em cada oócito com a ajuda de microagulhas e um sistema de amplificação de imagem apropriado (fertilização in vitro com ICSI).

Contudo, em alguns casos, a mesma fertilização pode ser obtida por um simples preparo e seleção de oócito e espermatozoides, que são colocados em um mesmo recipiente (plaqueta) e incubados juntos, para que dentro de 18 horas um espermatozóide possa penetrar e fertilizar o oócito espontaneamente (fertilização in vitro convencional).

 

10) O que é e como funciona a inseminação artificial?

Atualmente, na grande maioria dos procedimentos de inseminação artificial os espermatozóides são introduzidos diretamente no útero, e por isso o método é conhecido como inseminação intrauterina (IIU). O procedimento torna a viagem mais curta para os espermatozoides e permite que somente aqueles com melhor qualidade cheguem à cavidade uterina e entrem na trompa para encontrar o óvulo que deverá ser fecundado.

Assim como ocorre para todos os métodos de baixa complexidade, a inseminação depende do bom funcionamento das trompas uterinas para que a gravidez aconteça.

O ideal é que o tratamento de inseminação artificial seja orientado desde os primeiros dias do ciclo menstrual. Assim, já a partir destes dias, a paciente deve receber medicamentos indutores da ovulação, que promovem o desenvolvimento do folículo (estrutura ovariana que contém o óvulo). Além disso, controles de ultrassonografia são realizados durante o estímulo para garantir que o processo transcorra bem.

Na sequência do tratamento, quando o tamanho ideal do folículo é alcançado, um segundo medicamento é aplicado para induzir a maturação e a liberação do óvulo pelo ovário (ovulação), o que acontece por volta de 36 a 40 horas após esta aplicação.

Por fim, no dia previsto da ovulação o sêmen é coletado, processado no laboratório com objetivo de concentrar, selecionar e separar os melhores espermatozóides do líquido do sêmen, para que depois sejam introduzidos na cavidade uterina com a ajuda de um cateter próprio para este procedimento (tubo fino e estéril). O procedimento é simples e muito parecido com um exame ginecológico de rotina. Duas semanas depois, o teste de gravidez indica se houve sucesso no tratamento.


Categoria: Blog

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